O novo e o velho em Saúde

Em uma recuperação o novo é parte integrante da cura e o velho já está encaixotado. Se o paciente ficar preso ao velho, o novo não tem espaço para chegar e consequentemente a cura é praticamente impossível. 

Pensando nisso, durante o meu processo de reabilitação fiquei pensando nas relações de organização do trabalho. Durante os meus atendimentos os profissionais comentavam da organização de trabalho baseado no modelo empresarial. Este modelo além de velho, limita muito a atividade do profissional, por isso e por ter tido experiência desde muito jovem com cooperativas comecei a refletir sobre a cooperação na saúde.

Pensando no conceito de cooperação, percebi que 2 aspectos cerebrais são importantes: Crença e confiança, que por não serem usuais no nosso raciocínio ocidental causam estranheza e insegurança, mas são de suma importância no surgimento de aspectos novos.  Crença que vai dar certo, mesmo não tendo um modelo pragmático para copiar, confiança no próximo, que este não abusará da condição de coproprietário, usando sua inteligência para engordar”o “porco”de todos.

Por exemplo: o comércio que hoje é uma realidade global começou com os fenícios que acreditaram e confiaram em pessoas que não conheciam mas que seriam vitais no processo como um todo. O novo é essa possibilidade de fazer algo não usual baseado nesses aspectos crença e confiança.

 Portanto, a cooperação vai crescer assim como cresceu o comércio, já que temos todos os elementos para tomarmos a decisão pelo novo. Basta conhecermos o que nos prende ao velho e o que nos permite desfrutarmos do novo. Acredito que, as cooperativas serão benéficas ao sistema de saúde, visto que, os coproprietários cuidarão de um crescimento vertiginoso e os pacientes terão uma qualidade ímpar nos atendimentos. A base ética manterá a qualidade do serviço, uma vez que, coisas antigas como o lucro e a apropriação de lucro não mais farão parte do sistema. 




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